quinta-feira, 5 de março de 2009

Bulimia livresca


Muita gente lê livros - espirituais, auto-ajuda, what ever - de enfiada à espera que, de repente, numa única frase, encontre sentido para a sua vida. Com a conjugação de algumas letras cria-se a perspectiva de que o mundo é lindo a partir do nosso sofá.

Muitos destes livros são de facto excepcionais e podem marcar a vida de uma pessoa de uma forma muito positiva. Estou neste momento a ler um da Elizabeth Clare Prophet que recomendo. Este livro tem sido, aliás, livro de cabeceira e livro para levar na mala. “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle, é igualmente excepcional e permite-nos ver que vivemos amarrados às lembranças do passado e aos sonhos do futuro, enquanto nos esquecemos de viver no Aqui e Agora. É um livro muito interessante. Um outro, altamente recomendável, é “O Tao do Pooh”, de Benjamin Hoff, onde podemos ler sobre o Taoismo de uma forma muito diferente e inesperada.

Mas – e há sempre um mas – ficar sentado no sofá a ler livros e à espera que algo aconteça não me parece que seja muito funcional… Noutro post falei em INTERAGIR, neste a palavra-chave é AGIR! Ler é bom! Ler é excelente! Mas tem de haver um equilíbrio entre a teoria e a prática! Viver precisa-se! É preciso sair para a rua, sentir o cheiro do “lá fora”, sentir os pés no chão, deixar as gotas de chuva rolar no corpo se preciso for, falar com o outro... Enfiem os dedos na areia da praia, sintam cada grão de areia a passar na vossa pele, sintam-se vivos! Escrevam o vosso próprio manual de auto-ajuda, sem imposições, regras ou divisões.

Acho que vou para a rua com um manual… de fotografia!! E com a máquina, claro!

Beijos de LUZ!

1 comentário:

  1. E nada melhor do que experimentar, de modo empirico, a tal sensação que esse livro nos provoca. Não fiquemos de olhos fechados a ver as cores do arco-irís, vamos para a rua ver se encontramos um e se nesse dia não o encontrarmos desenhado no céu, criemos um arco-irís com o nosso sorriso, com a nossa atitude. E sobretudo, deixemo-nos envolver por essas sensações e amplifiquemos a sua vibração partilhando-a com os outros.

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