domingo, 26 de abril de 2009

Livre-arbítrio


Livre: Que tem liberdade;
Arbítrio: Resolução que só depende da vontade, voto, escolha;


Livre-arbítrio, essa estranha junção de palavras... Todos nós temos livre-arbítrio. Por mais aprisionada que uma pessoa esteja, ela é espiritualmente livre de fazer uma escolha, de ter uma vontade. Espiritualmente, somos todos livres de decidir o nosso caminho e de tomar decisões perante aquilo que temos de trabalhar e perante aquilo que a vida nos dá.
Por mais que nós queiramos ajudar alguém, nós não podemos interferir na vontade de cada um. Essa pessoa pode não querer ser ajudada... E enganem-se aqueles que acham que estão certos, pois estamos todos! Todas as visões estão certas para cada um de nós, e não ousem convencer alguém do contrário... Tudo acontece por um motivo e cada um de nós deve decidir livremente aquilo que tem de fazer, sem manipulações ou segundas intenções por parte de terceiros, sem regras mentais...
Liberdade sempre! Desde a Liberdade na nossa sociedade e na vida pública à Liberdade dentro de nós! Não se aprisionem dentro dos vossos medos, dentro dos vossos problemas, estendam a mão, vai estar lá alguém que vos vai agradecer por poder ajudar.
Muito obrigada a quem me ensinou isto, são todos mestres. Liberdade de decidir pela nossa vida, sempre!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

É a viding!



A vida encontra sempre uma oportunidade, uma possibilidade. Mesmo quando tudo parece impossível e a desmoronar. Depois do dia da Terra quero vos mostrar, através desta foto, como a Natureza é perita em nos dar pequenas preciosidades que podemos transformar em Ensinamentos. Nunca desanimem. Se uma planta tem força para emergir de uma velha janela, porque é que nós não nos convencemos de que nos podemos levantar depois de uma grande queda? Se depois da tempestade vem um Sol repleto de esplendor, porque é que não nos acalmamos no sofrimento, sabendo que depois há amor, aprendizagem?
Porque estamos cá para aprender...


quinta-feira, 16 de abril de 2009

O mundo é um mar de possibilidades



A vida torna-se muito mais assustadora quando chegamos à conclusão de que nós é que somos responsáveis por ela. Depois de assumir essa responsabilidade não podem existir desculpas, todas as possibilidades estão em aberto e as limitações somos nós que as criamos.


Todos os percursos têm desvios, buracos, altos, baixos. Temos de estar atentos e ter ao dispor as ferramentas certas para contornar, saltar, saber subir e saber descer... E essencialmente, seguir em frente. Não se esqueçam de que nós só podemos evoluir ou estagnar, nunca andar para trás... Isso é Evoluir.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mummy, look! I can fly!



A sensação de abrir asas e voar deve ser extra-corporal, sublime...
Simplesmente chegar às portas do abismo e não bater à porta para entrar...
Simplesmente dar um passo em frente, abrir as asas e voar pelo vale.
Nós humanos não temos asas para voar; a nós, humanos, resta-nos sonhar que voamos pelos céus, rasgando as nuvens e caminhando sem ter os pés na terra.
Podemos saltar, e através da objectiva da máquina fotográfica, parar. Pairar no ar, ver as nuvens, ver o chão mais longe... O salto é rápido, não parece que voamos, mas quando vemos a imagem, quando nos vemos parados no ar, aí sim, acreditamos que voamos.




Tudo depende da forma como olhamos para as coisas, paradas, ou em movimento.
Às vezes temos de parar, sair de nós, ver o nosso salto no ar e apreciar. Observarmo-nos a nós próprios. A Vida está em constante movimento, o planeta está em movimento. Estamos todos e sempre em constante movimento.
Faz falta parar, perscutar. Ouvir, falar, observar. Agir enquando parados, alterar a nossa perspectiva, evoluir. Ver o nosso percurso, fazer pequenas alterações no Caminho e seguir em frente.

domingo, 5 de abril de 2009

Cabeça de alho chôcho!


A minha cabeça dá tantas voltas e tão depressa que dava para descascar esta cabeça de alho só com o movimento dos meus pensamentos!
Começo a minha viagem com uma distracção. Há alguma coisa onde perco o olhar, pode ser um cão que passa na rua, uma gaivota no ar, as borras que ficam na chávena de café.. Qualquer coisa serve! A partir daí, aparentemente, entro num estado de apatia e fico entorpecida. Mas dentro da minha cabeça vou longe! Na minha cabeça consigo voar, andar, trepar, planar...! Consigo fazer tudo e voltar quando me dizem pela quinta vez: "Ana??" eu respondo levemente: "Sim? Desculpa, estava aqui a pensar...".
Quando era mais nova viajava nas brincadeiras, agora nem eu sei... Às vezes são coisas práticas que me permitem organizar melhor o meu tempo, vejo tudo por etapas, primeiro isto, depois aquilo... Outras... Nem me lembro por onde andei... E o mais engraçado disto tudo é que, quando tento meditar... Não consigo! Serão os meus devaneios meditação auto-infligida? Pior é quando me dizem qualquer coisa e eu levanto vôo logo de seguida! Em dois segundos esqueço-me do que me disseram ou do que me pediram...
Sou uma cabeça de alho chôcho!